quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Campanha por conversões

Pois bem meus prezados, como avisei no mês passado, chegou a hora de trocarmos a pessoa que será o alvo de nossas intercessões.

Antes, porém, uma consideração. Pelos comentários que li aqui e em outros blogs me pareceu que algumas pessoas não entenderam direito a nossa motivação. Não rezamos porque queremos uma cantora a mais para a Igreja, não rezamos porque queremos ganhar alguma coisa ou menosprezar alguém, não, nada disso, rezamos porque acreditamos em uma Verdade que, por dever de caridade, devemos levar a todos. Quem contemplando o esplendor da Verdade não quer que aquele que vê apenas pequenos focos dela passe a ver sua totalidade é egoísta, não ama verdadeiramente.

Não é pelo fato de nossa primeira contemplada ser cantora que a escolhi, aliás, a bem da verdade, nunca sequer escutei uma música dela e provavelmente nem gostaria muito, pois não faz o meu gênero (como quem acompanha o blog pôde constatar aqui e aqui). Se ela um dia vier para a Igreja Católica pode vir para ser uma desconhecida, pode vir sem alarde, sem que ninguém saiba, pode vir até no último momento, o que importa é que venha, por quê? Porque a amo como Nosso Senhor me pediu que fizesse.

Mês passado, portanto, rezamos pela Ana Paula Valadão e a troca de nomes não significa que tenhamos que deixar de rezar por ela, ao contrário, nosso amor, fortalecido por esse mês de orações, deve nos levar a colocá-la sempre em nossas intenções. No final das contas a campanha acaba não substituindo nomes, mas colecionando-os, por amor, sempre por amor.

E por este amor escolhemos, agora não mais eu sozinho, mas também meus parceiros na divulgação dessa campanha, tambores... George W. Bush, isso mesmo, o presidente dos Estados Unidos.

Por quê? Como publiquei aqui no bloguinho há rumores disto, não só pela aproximação atual com o Santo Padre, mas porque há anos ele vem tomando aulas de Doutrina Social da Igreja e está cercado de conselheiros católicos. Precedentes, aliás, não faltam, quem não se lembra dos rumores sobre a conversão do Tony Blair que acabaram se concretizando depois que ele deixou o cargo de primeiro ministro? No caso do Bush o precedente está na própria família, já que seu irmão se converteu recentemente.

Quem não viu ainda pode vir aqui, aqui, aqui e aqui.



Rezemos, pois, pela conversão do George Bush.


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Blogs participantes:

Blog do William Murat: "Contra o Aborto"
Blog do Fabrício L. Ribeiro: "Palavras Apenas"
Blog do Jorge Ferraz: "Deus lo vult"
Blog do José Roldão: "Fidei depositium"
Blog do Wagner Moura: "O Possível e o Extraordinário"
Blog do Fernando: "Blog do Fernando"


"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

19 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Christiano O. Pereira disse...

Meu Prezado,

A paz de Nosso Senhor!

Qualquer oração deve ter como fim último Deus, por meio de Jesus. Entretanto, nada impede que roguemos a outras pessoas que as façam por nós. Tal é, provavelmente, o seu caso quando pede a seu pastor que ore por você ou por determinada coisa. Não há nada de anti-bíblico, insalubre ou incoerente nisto, Deus mesmo optou por "utilizar-se" dos homens.

Um grande mal entendido que encontro entre os protestantes é a idéia de que nós católicos acreditamos que Santos fazem milagres. Não acreditamos nisso. Só Deus faz milagres, os santos apenas intercedem por nós, como advogados em um tribunal, ou como membros da corte no reino se preferir. A idéia é semelhante, mas aperfeiçoada pela posição privilegiada em que se encontram os Santos, à prática de pedir orações a seu pastor, tenho certeza que você entende que não há nada de errado nisso.

Quanto a rezar apenas por pessoas famosas e com visibilidade, esta não é a regra da campanha, a regra é rezar por pessoas que mostraram alguma sinceridade na busca pela Verdade. A visibilidade é apenas algo acidental, já que é muito mais fácil pedir para alguém rezar por uma pessoa que conheça, mas temos nos nossos planos pessoas menos famosas, que não aparecem tanto, que já estão em nossas orações e futuramente estarão por aqui. ;-)

Infelizmente, como já alertei em outros comentários, não vou aceitar aqui termos usados de forma pejorativa ou mentiras contra a Igreja de Cristo, e seu post possui um destes termos logo no primeiro parágrafo. Infelizmente não tenho como moderar apenas uma palavra, então tenho que apagar tudo, espero que não se importe.

Abraços.

juberd2008 disse...

Christiano,

Gostaria de comentar sua frase: "Um grande mal entendido que encontro entre os protestantes é a idéia de que nós católicos acreditamos que Santos fazem milagres. Não acreditamos nisso. Só Deus faz milagres, os santos apenas intercedem por nós, como advogados em um tribunal, ou como membros da corte no reino se preferir. A idéia é semelhante, mas aperfeiçoada pela posição privilegiada em que se encontram os Santos, à prática de pedir orações a seu pastor, tenho certeza que você entende que não há nada de errado nisso".

Bem, para começar não há mal entendido. A Bíblia em linguagem bem clara diz que "Só a um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem". I Timóteo 2:5Fonte: Biblía Católica. Pedir oração para que um pastor, ou qualquer pessoa que esteja vivo, é uma coisa, pedir oração aos mortos, mesmo que tenham sido santos, não é o que Jesus ensinou. Ele ensinou como orar em João 14:13,14: "E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei". Novamente a fonte da passagem bíblica é a Bíblia Católica. Qualquer comunicação com mortos, independente se eram santos ou não é proíbida por Deus, conforme Isaías 8:19 e I Crônicas 10:13,14.

Que Deus esteja te iluminando.

Christiano O. Pereira disse...

Meu prezado irmão,

A paz de Nosso Senhor!

Mais uma vez repito: há um grande mal entendido. Como você mesmo pode ver nos versículos que citou, a proibição é de consultar espíritos, necromantes e adivinhos, não há nada sobre oração. Na oração nenhum santo baixa para uma conversa, para dar dicas, prever o futuro ou o que quer que seja. Mas, estando na glória de Deus, amando-nos ainda mais perfeitamente, intercedem por nós junto ao Rei da Glória, que sim, é o único mediador entre os homens e Deus Pai.

Afora isto, a prática de rogar aos santos suas intercessões é desde sempre prática dos cristãos, como se pode facilmente atestar nas catacumbas dos primeiros séculos(tem um link aqui no blog para um site de umas delas, recomendo fortemente a visita), nos escritos dos padres da Igreja, e em toda a Tradição.

No mais, cuidado com afirmações generalizantes, pois o próprio Jesus conversou com Elias e Moisés quando estes, evidentemente, já estavam mortos.

Por fim, recomendo uma visita aos sites da Veritatis e da HSJonline.

Fique com Deus!

Christiane Forcinito Ashlay Silva de Oliveira disse...

Cristiano

Puxa que bacana sua iniciativa!

Sabe o que isso me lembrou?

Se você leu a biografia de Santa Terezinha ela conta que uma vez rezou para que um assasino se convertesse e se arrependesse e este quando beijou a cruz ela sentiu como sinal de seu pedido.

É bem por aí, meu amigo de fé. Vamos sim continuar está empreitada que é muito santa e extremamente válida!

Conte com minhas orações e com meu apoio!

Chris

Christiano O. Pereira disse...

Oi Chris,

A Paz de Nosso Senhor!

Que ótimo receber mais uma vez comentários seus.

Li a biografia de Santa Teresinha sim, claro. Que mulher, que mulher! Sou um dos muitos apaixonados por nossa irmãzinha, inclusive tem vários posts sobre ela aqui no bloguinho.

Foi ela quem me ensinou, com toda a doçura tão peculiar, o valor do sofrimento e me ajudou a superar uma fase difícil, voltando, de um jeito todo novo, meu olhar para o Mestre.

Esse episódio que você narrou me chamou muito a atenção na época e realmente tem a ver com o que tentamos fazer, sem, é claro, querer nos comparar com essa gigante. Aliás, ela rezava para um ateu assumido e inimigo da fé e nós para quem conhece apenas pontos da Verdade e que se mostraram, ao contrário do assassino, ao menos um pouco sinceros na busca da Verdade.

E já que a campanha lhe agradou considere-se convidada a se juntar a ela :-). Qualquer dúvida me mande um e-mail: christianoopereira@yahoo.com.br

Grande abraço, fique com Deus.

Unknown disse...

Meu querido,na minha humilde opinião vc não deveria gastar seu tempo com Deus (ou com os santos) pedindo que a Ana Paula Valadão se converta ao catolicismo.
Existem muitos outros motivos mais importantes e urgentes do que este, por exemplo: orar (ou rezar) pelas crianças que estão nas ruas, ou por aqueles que estão nos hospitais, etc.Isso é amar!
A nossa fé (minha e da Ana) não se baseia em religões humanas mas Naquele que realmente tem poder para salvar,o ÚNICO EVERDADEIRO CAMINHO: JESUS!(João 14:6) - "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
Ele não deixou Reino nem religião alguma nem aqui nem em Roma pois o Seu Reino está nos céus!
Se devemos andar unidos (evangélicos e católicos) andaremos no Nome do Senhor Jesus e não no do Vaticano.
Estou certo de que a Ana, como mulher de Deus que é, tem as suas convicções estaelecidas na Palavra de Deus e não é por que sedeu uma música sua ao padre Marcelo que vai mudar de opnião.
Creio que muitos católicos serão salvos, assim como nem todos os evangélicos serão, mas, como já falei antes, tudo isso acontecerá pelo Único nome pelo qual somos salvos e este nome é JESUS!
A Ele TODA a glória!

(PS: Não gaste seu terço com isso!)

Christiano O. Pereira disse...

Prezado Isac,

A paz de Nosso Senhor!

Rezar pela conversão da Ana Paula, ou do Bush, não interfere nas outras orações, nem muito menos na caridade que deve nascer necessariamente do encontro com Cristo, ao contrário, o exercício do amor por pessoas concretas, como é o caso desta campanha, só fortalece o verdadeiro amor. Aliás, como disse em um outro post citando Dostoievski: "No amor abstrato para com a humanidade, não se ama a ninguém, e sim a si próprio".

Meu prezado e querido irmão, não há qualquer dúvida de que o único caminho seja Nosso Senhor Jesus Cristo, a questão é: a Igreja de Cristo, seu corpo místico, não pode estar em vários lugares, com várias "verdades", invisível, mera aglutinadora de pessoas, pois ela é como uma cidade no alto da montanha, é ela o fundamento da Verdade (1 Tm 3,15), sem ela, então, como saber onde está a Verdade (Cristo)? Prefiro não correr o risco, entende? Sobretudo quando existe uma linha ininterrupta de autoridade que liga os bispos da Igreja hoje aos da Igreja ontem, os apóstolos, à quem foi dada a autoridade diretamente por Nosso Senhor. ;-)

Quando você diz, p.ex., que não se baseia em "religiões humanas" eu escuto que você se baseia na própria interpretação ou, na melhor hipótese, naquela do seu pastor. Isto, para mim, é correr muito risco em algo muito grave.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Fique com Deus!

Anônimo disse...

Meu querido amigo...

Você pretende converter alguns "notáveis" pela reza do terço...

Pergunto: Convertê-las à quem ou à quê? À Cristo ou ao Catolicismo?

Me perdoe, mas permita que lhe diga que gaste seu tempo com algo mais útil ao Reino de Deus.

A característica distintiva da verdade do Evangelho de Cristo é a graça – favor imerecido de Deus para conosco.

Em contraste, você busca converetr alguém a uma religião mundana, a um sistema de leis, regulamentos e obras.

Isso é facilmente entendido e aceito por muitos, católicos, espíritas e evangélicos, que pensam que devem fazer algo para sua salvação e aceitação por Deus. Rezar um terço, por exemplo, como você se propõe.

Sua tendência, na verdade, é colocar-nos no centro, pensando que somos capazes de ao menos contribuir para a salvação de alguém atrvés deste mecanismo espiritual chamado reza do terço.

Todavia, nunca podemos merecer o amor de Deus. A salvação nos vem como um dom gratuito: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef. 2:8, 9).

A salvação é um dom gratuito porque não poderíamos adquiri-la
através de obras ou mérito da nossa parte.

“Que nos salvou e nos
chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos
tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus…” (2Tm. 1:9, 10).

A salvação é totalmente a obra de Deus (Sl.3:8; Jonas 2:9; Ap. 19:1).

Um abraço e fiquem em paz!

Anônimo disse...

Prezado Fred Tavares,

A Paz de Nosso Senhor!

À medida em que a Igreja de Cristo é o próprio Cristo, ou seu corpo místico, rezamos para que Deus dê a uma determinada alma a graça da conversão, não a um sistema de leis como você disse, mas à realidade mística que é Seu corpo.

Evidentemente, como você mesmo disse, a conversão é dom gratuito de Deus para nós, mas podemos bater, bater, bater, como nos ensinou o próprio mestre, concorda?

Neste sentido minha "tendência", como você diz, não é colocar o humano no centro, mas, muito ao contrário, é pôr Cristo no centro, por sua Igreja (coluna e fundamento da Verdade). Colocar o humano no centro, seria, a meu ver, aceitar várias verdades contraditórias entre si somente para não ferir suscetibilidades, deixando aquele que é A Verdade de lado. Ora, se qualquer "verdade" serve, se não temos como encontrar A Verdade, quem pode nos dizer se seguimos mesmo o Cristo? Uma só é a Verdade, por isto é ato de amor querer que todos a contemplem. concorda?

O terço, como qualquer outra oração, não tem poder em si própria, não são palavras mágicas que automaticamente mudam a realidade, são pedidos ao Rei da Glória para que se digne ouvir seus filhos e concedê-los o que humildemente pedem.

fique com Deus!

Unknown disse...

Meu querido, obrigado por responder.

Gostaria de lhe deixar claro a respeito do que disse em não me guiar por religiões humanas.

Também não me baseio em minhas próprias interpretações muito menos nas do meu pastor pois tenho o melhor professor e guia que alguém poderia ter, n'Ele tenho certeza de que não errarei nem me confundirei, Sua autoridade é maior do que a de qualquer bispo, pastor ou papa: O Espírito Santo de Deus!

Entendo que quando vc diz que o Corpo de Cristo não pode estar em vários lugares está se esquecendo que o próprio Deus é Onipresente, Ele está em todos os lugares e é Ele quem opera tudo em todos, não é preciso ter medo de não saber onde Cristo está por que o Espírito Santo que habita em nós nos ensina tudo, nos revela Cristo!

É Ele quem me guia na verdade e me conduz no caminho da salvação,logo não preciso das opiniões de ninguém (nem das minhas próprias)!

Sinceramente acredito que vc deveria procurar mais a orientação do Espírito ao invés de se preocupar com as catacumbas dos primeiros cristãos e tradições... tudo isso passa mas Aquele que nos ama é eterno.

Quero te pedir perdão se o meu tom tem sido áspero, não estou aqui para julgá-lo, não sou juíz de ninguém mas, gostaria de te incentivar a buscá-lo mais (não estou dizendo que vc não o faz) e colocar diante d'Ele toda a dúvida que possa existir em seu coração.

Um dia eu parei na Sua Presença, em minha casa, e Ele me disse tudo o que eu precisava saber e me ensinou a ser feliz e pleno.
Desejo tudo isso em dobro pra vc!

Te amo em Cristo!

Christiano O. Pereira disse...

Prezado Isac,

A paz de Nosso Senhor!

Eu é que agradeço os comentários, mas peço que me permita discordar novamente.

Segundo seu argumento todos aqueles que se abrem à ação do Espírito Santo não erram. Isto não é, entretanto, o que vejo na prática. Como pode o mesmo Espírito inspirar "verdades" diferentes em cada pessoa? Como ele pode inspirar nos adventistas a guarda do sábado e nos demais a do domingo? Como ele pode inspirar em uns, a maioria, a certeza da presença real de Cristo na Eucaristia e em outros não?

Enfim, como saber no meio de tantas interpretações qual é a correta, a quem o Espírito verdadeiramente inspirou? O pastor que abriu uma "igreja" que aceita o homossexualismo está certo? e o que apoia o aborto? E no nosso caso, por que não seria eu o certo e você o errado? Qual o critério para saber quem foi a pessoa realmente inspirada? ou cada um fica com a sua? Entende?

Veja, não estou dizendo que Deus não aja, ou que o Espírito Santo não inspire, estou dizendo que Nosso Senhor deu autoridade a alguns para confirmar os outros na fé, justamente para que não houvesse dúvidas quanto à esta Verdade, o que seria muito temerário. Aliás, no Novo Testamento por diversas a Igreja é exortada a guardar o bom depósito (da fé) e a guardar tanto a palavra escrita quando a falada (qual a necessidade de guardá-las se O Espírito sopraria toda a Verdade em nossos ouvidos?).

Como o eunuco em Atos, todos precisamos de alguém que nos explique as Sagradas Escrituras.

Quando você diz que não precisa de "opiniões" de ninguém você está dizendo, na verdade, que todos aqueles que discordam de você não tiveram a graça que você teve de ouvir corretamente o Espírito Santo, mesmo que se trate, como você mesmo citou, dos primeiros cristãos, dos Padres da Igreja, ou daqueles que definiram quais os livros estariam no Novo Testamento. Em última análise, mesmo que se trate de toda a cristandade até o século XV, estavam todos errados se seguirmos por este caminho.

Se você puder dar uma olhada aqui no blog, no mês de abril, escrevi um texto um pouco longo sobre isto, ao qual dei o título de "o Outro - parte II"

Por fim, não se preocupe não o estou achando áspero ou rude, ao contrário, muito me decepcionaria se você não tentasse me convencer :-).

Que o Espírito Santo nos abra ao Amor e à Verdade.

Fique com Deus!

Anônimo disse...

Caríssimo,

Passando por aqui apenas para informar a adesão do Deus lo vult! - com um pouco de atraso :-) - à excelente campanha. E parabéns mais uma vez pela iniciativa!

Anônimo disse...

Prezado amigo,
Segundo você, no terço são pedidos ao Rei da Glória para que se digne ouvir seus filhos e concedê-los o que humildemente pedem.

Porque então a proporção de um Pai Nosso para 10 Ave Marias?

Outro detalhe. Que método nos foi deixado pelo próprio Cristo para a conversão dos pecadores:

Pregar o Evangelho ou rezar o terço?

Abraços
Fred

Unknown disse...

Amado, sinceramente não entendo quando vc fala como se a igreja evangélica fosse a única a ter vários pensamentos diferentes, por acaso a igreja católica também não tem divisões internas?

Já ouví falar muitas vezes a respeito do papa Bento XVI ser contrário ao Movimento Carismático na América do Sul... e quanto aos vários (e cada vez mais comuns) casos de pedofilia e homossexualismo entre padres... como uma igreja 100% inspirada e UNIFICADA pelo Espírito pode participar de tudo isso?

Será que pelo erro de alguns todos devem ser condenados? Será que por que um pastor apoiou os homossexuais todas as igrejas têm culpa? Será que por que um padre é pedófilo todos os outros também serão?

Como pode defender com tanto afinco a unidade imaculada da igreja de Roma, ou vc concorda com os erros deles?!
Posso dizer que Deus não age em vcs por causa disso?!

Jesus nos disse que aquele q não tiver pecados que atire a primeira pedra!!!

Então não me venha com esta conversa de que o catolicismo é um só por que não é!

Christiano O. Pereira disse...

Prezado Fred,

a Paz de Nosso Senhor!

Acho que já expliquei isso por aqui, mas vamos lá. Toda oração tem como fim último Deus, mesmo aquelas feitas por intercessão dos Santos. Eu, indigno que sou, busco a preciosa ajuda de Nossa Senhora, mas, de qualquer forma, a graça vem sempre de Deus. Portanto, não importa a proporção de orações.

Aliás, algo que é característico da cristandade é a oração fraterna, em conjunto e uns pelos outros, e isto responde também a sua segunda pergunta, como diz, inclusive, as Sagradas Escrituras: "orai uns pelos outros para serdes curados" (Tg 5, 16).

Ademais, a conversão é uma graça e de nada adianta pregar o Evangelho se Deus não a der. Neste sentido, a oração para que Deus dê a graça da conversão à determinada pessoa sempre importante, sobretudo quando não se tem pleno acesso à pessoa em questão.

Fique com Deus!

Christiano O. Pereira disse...

Prezado Isac,

a Paz de Nosso Senhor!

Não, a Igreja não tem divisões internas no que tange a doutrina. Há uma só e Verdadeira fé, quem, como católico, dela discorda é sempre amorosamente chamado a se corrigir e caso permaneça, consciente e voluntariamente, no erro pode acabar sendo excomungado.

A fé é, então, imutável. Você pode pegar as atas de qualquer concílio ecumênico que tenha sido chancelado pelo Papa, ou qualquer pronunciamento ex-cathedra, que a doutrina será sempre a mesma, que é aquela que os apóstolos receberam de Nosso Senhor e Salvador.

Outra coisa bem diversa é o pensamento pastoral, ou """administrativo""", de cada um de seus membros, ai podem haver divergências, pois a Revelação não pautou sobre isto.

Aliás, o caso que você citou não procede, SS. Bento XVI não é contrário ao movimento carismático, embora isso fosse possível sem qualquer trauma para a unidade da Igreja. Agora, a doutrina é sempre a mesma, seja dentro do movimento carismático, seja na opus dei, seja em qualquer outro movimento ou serão exortados a se corrigir, como expliquei.

Quanto ao outro caso que você citou também não procede, e, ainda que tivesse procedência, nada tem a ver com o objeto do argumento. Ora, dizer que a Igreja é santa, como Santo é seu fundador, Jesus, não quer dizer que todos os seus membros o sejam. Se fossem, aliás, não haveria a necessidade da confissão dos pecados, p.ex.

Ora, a discussão não trata da santidade dos membros de cada igreja. Em qualquer lugar, dada a condição decaída dos homens, haverá sempre erro e pecado, mas se isso ocorre no seio da Igreja não é por causa dela, nem lhe causa manchas. Um crime não pode nunca ultrapassar o seu autor. Você não pode matar a família de um assassino, nem mesmo condená-la à mesma pena.

Uma coisa completamente diversa é, entretanto, o sujeito se julgar inspirado pelo Espírito Santo (e esse era o ponto do qual tratávamos) e fundar uma "igreja" em que o homossexualismo é permitido, isso é doutrina, não decisão pastoral.

Evidentemente, como eu mesmo disse acima, isto não serve para "incriminar" outras "igrejas" além da dele e nem pretendi isso, o meu argumento era, e continua sendo, o de que não há como saber se ele foi inspirado ou não pelo Espírito Santo, já que ele diz tirar isto da mesma Bíblia que você, assim como aquele que apoia o aborto, aliás bem conhecido da mídia.

Voltemos, então, ao seu ponto principal: como eu teria a garantia de que pessoa foi verdadeiramente inspirada, já que o Espírito Santo sempre revela a Verdade? Aliás, para você, qual é o fundamento desta Verdade?

Pelo que creio ter demonstrado fica claro que não apóio os erros dos filhos da Igreja, que, por sinal, são erros porque estão em contraposição com a Verdade que a Santa Madre Igreja ensina, nem muito menos condeno todas as "igrejas" só por conta de um ou outro. Meu ponto era, como disse e repito: mostrar que o seu argumento de que o Espírito Santo sempre inspira quem lê a Bíblia não se aplica, além de ser bastante temerário, já que não permite nunca saber quem realmente o foi.

Como você viu, o catolicismo é um, pois uma foi a Revelação e um é o Cristo, mas como em um corpo cada membro tem sua função específica, sendo diferente de outro, também este Corpo que é a Igreja possui diversos carismas, diversas formas de espiritualidade, etc, etc...

Espero ter ajudado.

Fique com Deus!

Anônimo disse...

Prezado Christiano,
A Paz.

Desculpe, mas você retalhou legal a passagem bíblica de Tiago para justificar a reza do terço.

Veja a passagem toda, em seu contexto completo.

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu." Tiago 5.16.17

Pois bem, se você usa a passagem acima, de maneira picotada, para justificar a reza do terço para a conversão de alguém, não deveriam também vocês se confessarem uns aos outros e não somente ao sacerdote católico?

Questão de coerência ao texto citado por você.

Faltou também uma resposta à minha outra pergunta no último post:

Que método nos foi deixado pelo próprio Cristo para a conversão dos pecadores:

Pregar o Evangelho ou rezar o terço?

Christiano O. Pereira disse...

Prezado Fred,

A Paz de Nosso Senhor!

Não retalhei a passagem, apenas não havia necessidade de reproduzir todo versículo já que o ponto que interessava era justamente a oração fraternal. Assim, se você notar bem há um "e" entre as frases, o que significa que são duas coisas a serem feitas e não uma só. Ora, o ponto de nossa discussão era justamente a necessidade de oramos uns pelos outros, já que você insistia (como faz também no final deste último comentário) que a única coisa que podemos fazer pelos pecadores é pregar o evangelho.

Aliás, tanto é assim que o texto segue dizendo que a súplica do justo tem muito poder.

Em resumo, a intenção era provar que a oração fraterna é característica da cristandade, como você mesmo pode notar relendo o meu comentário anterior, e isso é comprovado com esse trecho que citei: "orai uns pelos outros".

Mas não é só este exemplo, temos também, por várias vezes, o pedido de oração por aquele que escreve a epístola, ou, como em Ef 6, 18-19: "Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos. E orai também por mim, para que me seja dado anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, do qual eu sou embaixador, prisioneiro. E que eu saiba apregoá-lo publicamente, e com desassombro, como é meu dever!"

Mais uma vez, portanto, fica respondida a sua pergunta : aos pecadores se prega o evangelho sempre que possível, mas por eles também se pode pedir a Deus, para que lhe dê a graça da conversão. Concorda?

Por fim, a confissão de que trata o versículo não é a mesma do sacramento, portanto, sua pergunta não faz sentido. Uma coisa é se confessar (sacramento) com um presbítero outra é a confissão entre os irmãos, que não é sacramento. Essa segunda se dá, por exemplo, na missa, quando rezamos o confiteor que começa assim: "Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões...".

Espero ter aclarado o meu argumento, me desculpe por não tê-lo feito da primeira vez.

Fique com Deus!