terça-feira, 5 de agosto de 2008

A imprensa em Pequim.


Estamos de volta ao nosso quadro olímpico. No capítulo de hoje mostraremos a saga do esporte que a China tem conseguido espalhar por várias partes do mundo: O "tapa a boca à distância", e sua derivação mais popular, o "cala a boca de pertinho".

Como ocorre no caso dos dissidentes, também aquele que deveria ser o profissional da informação é controlado de minuciosamente pelas otôlidades.

Segundo a entidade Reporteres sem fronteira (RSF), em nome da tal "sociedade harmoniosa", ainda em 2007 a imprensa local era obrigada à auto-censura, a internet era filtrada, impossibilitando o acesso a certos sites "perigosos" como o do próprio RSF ou o da Anistia Internacional e a mídia estrangeira era vigiada de perto. Eu disse era mas nada disto mudou no ano olímpico.

Vários jornalistas, inclusive estrangeiros, são comumente julgados e condenados por espionagem, fraude, etc, sem ao menos direito à testemunhas de defesa e muitos dos locais estão enjaulados ou praticando os "nado a 7 palmos sob a terra". Tanto que a entidade considera a situação lá muito grave.

Uma coisa, porém deve ser notada. Ao saber no post passado que a próxima cobertura do blogocop seria sobre a situação da imprensa no ex-Império do Mao, as otôlidades se mostraram muito colaborativas e facilitaram a demonstração do meu argumento e hoje espancaram dois jornalistas japoneses.

Aliás, meu pequeno espaço olímpico não é nem proibido na China. Quer saber se o seu blog ou site é? Clique aqui.

E agora, de presente para os meus leitores mais comportados, um pequeno vídeo produzido pela anistia internacional. QUE NÃO É RECOMENDADO PARA CRIANÇAS.







Para quem achou interessante (bom não tem como achar não é!?), aqui tem mais.



"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

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