Pois é meus amigos as Olimpíadas chegaram ao fim, mas como tradicionalmente se faz uma festa de despedida o ex-Império de Mao não poderia ficar para trás e festejou desaparecendo com mais um bispo.
Imagino que deva ter sido para acabar com o clima de oba-oba, lembrar às pessoas que, agora que os turistas e os jornalistas internacionais foram embora, a vida volta ao normal (mais falta de liberdade, mais prisões arbitrárias, etc...).
Ficou no ar a tentativa de legitimar um sistema que não merece um adjetivo menor do que diabólico. A grande maioria dos comentadores se deixaram enganar pela beleza e grandiosidade da organização e pelo desempenho dos atletas chineses, esquecendo qual o custo de tudo isto.
Os atletas, p.ex, são desde muito cedo separados entre as crianças "comuns" e obrigadas a um esquema de treinamento militar e a, mesmo que não queiram, permanecer nele até que o governo decida que podem parar. Há casos de atletas que desejavam se aposentar antes dos jogos e foram impedidos, outros que quando crianças desejavam fazer outra coisa e não puderam.
Mas agora acabou, o mundo tira seus olhos da China (ou ao menos olha um pouco de mais longe). As conseqüências desta breve e pequena abertura só poderemos avaliar em alguns anos, Deus queira que tenha sido o começo do fim.
"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"
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