terça-feira, 17 de junho de 2008

Prioridades

As vezes fico me perguntando: qual será a verdadeira preocupação desse pessoal que promove o combate a AIDS através da simples distribuição de preservativos?

A primeira vista são todos bem intencionados, todos desejam salvar vidas, ou não? Seguindo a lógica que é propagandeada o único intuito é salvar vidas, é brecar a disseminação da AIDS, certo? Pois então por que a realidade não importa para esses senhores? Por que o contundente exemplo de Uganda não causa nem um cisco de questionamento do programa brasileiro, mas, ao contrário, é quase ridicularizado como "moralista"? Então a intenção primeira não é salvar vidas, não é derrotar a AIDS, mas só permitir que as pessoas continuem promíscuas com o menor risco possível?

É por tudo isto que a opção pela simples distribuição de preservativos sempre me parece mais uma preocupação ideológica de manter, e fomentar, certas "liberdades", certos anti-valores modernos, do que propriamente uma preocupação com número de vidas poupadas.

Pesquisando achei mais uma possível resposta às perguntas acima, um texto do Olavo de Carvalho que trata justamente do exemplo de Uganda e da crítica feita por um enviado da ONU. O texto é de 2005 e é muito grande para colocar aqui, mas recomendo fortemente a visita.


"tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

Nenhum comentário: