sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Macacada
Você lembra do que eu disse sobre os supostos machos de respeito? Lembra que eu me perguntava naquela ocasião o que a sociedade pode esperar de um sujeito que "acha que ser macho de verdade é mentir, enganar e levar vantagem"?
Pois bem. Hoje fiquei sabendo de um fato que é um perfeito exemplo do que podemos esperar de quem "acha que o limite moral das ações deve ser a quantidade de prazer sensível que ela causará". Um desses pseudo-machos tentou obrigar uma mocinha a satisfazer sua incontrolável vontade de beijar e sabe-se lá mais o que. Por graça do bom Deus não conseguiu.
O mais triste é constatar que este tipo de canalha não é mais exceção, é quase quase regra. Na esperança de que algum destes esbarre no meu blog eu resolvi trazer um texto que encontrei no blog do meu prezadíssimo irmão Rafael Brodbeck, para ver se aprendem o que é realmente ser Macho.
"
Quem disse que macho deve ser um macaco irracional?
Por Taiguara Fernandes de Souza
Sim, a pergunta é curiosa. Afinal, o macaco irracional também pode ser macho. Macho aí é o sexo. Mas eu estou falando de Macho no meio da frase com “M” maiúsculo, ou seja, o Homem Macho mesmo, o Homem de verdade, não o sexo especificamente.
“Quem disse que o Macho deve ser um macaco irracional?”
É estranho perguntar isso?
Pode parecer.
Mas para mim não.
Diante da realidade, não vejo nenhum estranheza em olhar para vários moleques por aí e dizer: “Este está mais para um macaco que para um Macho!”.
Por que de onde diabos se tirou a idéia de que o Macho deve sair feito um macaco copulando com qualquer macaca que apareça?
De onde se tirou a idéia de que Homem deve ser antes um ser imbecilizado a cadente a seus impulsos biológicos – como os macacos irracionais – e não ter um mínimo de controle sobre eles?
Não sei de onde.
Se soubesse dar-lhes-ia já agora as respostas.
Mas é incompreensível como os homens, subvertendo o conceito de macheza, saem à toa por aí como macacos, sem um mínimo de razão ou retidão moral, sem pensar em nada – ou pensando como macacos –, tratando as mulheres como objetos rudes de prazer e a si próprios como escravos de desejos carnais e meramente biológicos.
Incompreensível como este tipo de macheza (com “m” minúsculo...) está mais para uma macaqueza, é ainda assim é tão estimulada...
O sexo masculino está em crise.
Os homens estão em crise.
Incontáveis são os masturbadores crônicos, leitores sádicos de Playboy e Sexy (se é que o interesse seja mesmo ler...), além dos fãs – e praticantes – das transas sem compromisso e deslocadas de seu sentido verdadeiro: são macacos.
Absurdo.
É uma crise no sexo masculino.
O Macho não é assim.
A Macheza real não é isso.
O Macho possui uma retidão moral e uma integridade que o isentaria de ser tachado por este artigo como “macaco”.
Não. Ele não é um macaco.
Ao contrário, é um Homem forte, que tem força para controlar os impulsos de sua carne, as tentações daquele rabo de saia que passa ao seu lado.
É Homem de integridade moral, de princípios sólidos e cristãos, respeitador do Matrimônio.
É Homem corajoso, destemido, principalmente para a luta contra os demônios dentro de si próprio.
É Homem de compromisso: com Deus, primeiramente, consigo próprio e com as mulheres. Nada de brincar com as mulheres: elas não são uma Playboy que se leva para o quarto e ponto final. São pessoas, e por isso mesmo merecem ser respeitadas como tal.
O Homem admira as mulheres: admira-as pelo que são, pela sua beleza, pela sua integridade, pela sua sedutora castidade.
E de tanto admirá-las é capaz de amá-las incomensuravelmente – até que um dia ame infinitamente apenas uma delas, sua esposa.
Este é o Macho de verdade.
Macho íntegro. De retidão. De moral.
Macho de sólidos princípios, de amor sincero, de auto-controle e força, de encantadora incorruptibilidade cristã – se não plenamente adquirida, ao menos sempre buscada.
Sem estas importantíssimas característicos de Homem – que o fazem realmente ser de razão e Macho de verdade – não é macho: é molequinho, bebê de fraldas borradas, um suporte para um falo.
Ou pior, um mero macaco."
E la nave va.
"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"
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