quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Desculpas e Deus é Amor.


Nos últimos dias estive meio sumido. Um tanto assoberbado com discussões, pensamentos e preguiças (mea culpa).

Não fiquei totalmente descolado deste blog. Adiantei a segunda parte do artigo sobre a alteridade, coloquei alguns links novos, pesquisei algumas novas fontes e terminei de ler, finalmente, a lindíssima Encíclica "Deus Caritas Est" (Deus é amor). Na verdade comecei a lê-la várias vezes, mas sempre parava nas últimas páginas, guardando-as como se guarda o último bombom, para degustar no melhor momento, quando nada mais requeira atenção, e se entregar somente à isto, sem distrações (o que acaba nunca acontecendo).
A Encíclia é, como disse, belíssima. Eu diria que tem a beleza própria da Verdade, aquela que parece transbordar em nossos corações, como transbordou do coração de quem escreveu. Além disto, é muito bem escrita, clara, lógica, poética na simplicidade e profundidade. Enfim, emocionante quase à provocar lágrimas ("quase" só porque eu me seguro :-)).

Não é uma emoção vinda do sensível, obviamente, mas racional e espiritual, por dizer aquilo que quero dizer, por estar no meu coração, mas que não consigo, seja por falta de capacidade, estudos, meditação ou "todas as alternativas anteriores".

Por fim, não tivesse outro mérito, já seria boa simplesmente por mostrar o Bento XVI verdadeiro, aquele que a mídia faz questão de esconder, um homem cheio de amor, como poucos.

Leiam, leiam, leiam... e apliquem.




"tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

Um comentário:

Elton Quadros disse...

"é muito bem escrita, clara, lógica, poética na simplicidade e profundidade. Enfim, emocionante quase à provocar lágrimas"

É justamente isto que sinto quando leio os escritos de Ratzinger/Bento XVI.

A inteligência também é emocionante!

Coincidência ou não, fiz aquela homenagem ao Papa no meu blog hoje!

Abraços