sábado, 23 de outubro de 2010

Aborto e excomunhão

O blog estava parado, mas diante dos últimos acontecimentos eu não poderia me calar. Serei objetivo:

Quem teve a graça de receber o batismo não pode votar no PT
, simples assim.


"Quem me ama guarda meus mandamentos e os pratica"

A alma que pertence à Nosso Senhor Jesus Cristo deve agir em conformidade com os seus mandamentos e os de sua Santa Igreja. Todos os atos de sua vida devem ser norteados por estas Palavras de vida eterna. Ou fazemos ao menos um esforço para obedecer Nosso Senhor, em todas as esferas da vida, ou não somos cristãos.

Sem isto de que valeria ser católico? De que valeria ir às missas, ser batizado, ou até fazer caridade? Melhor que não fossemos.

Um cristão não pode, portanto, dar o seu apoio (com voto ou qualquer tipo de cooperação) à um partido político ou candidato que tem como programa a descriminalização do aborto. Crime que a Igreja pune com a excomunhão automática (maior pena possível no direito canônico).

Quem conscientemente dá seu voto ao PT, será, de certa forma, responsável por todas as vidas inocentes ceifadas com o aval dos projetos e normas aprovadas por este eventual governo, e responderá por sua omissão no dia do seu Juízo.

E não se deixe enganar, se ainda lhe restam dúvidas sobre o comprometimento petista com a legalização do aborto, você tem a obrigação moral de procurar as informações verdadeiras, sem preconceito, sem tapar o Sol com a peneira.

Se você já se convenceu, é seu dever formar os seus irmãos, ao menos os mais próximos e, sobretudo, os que estão sob sua responsabilidade.

Segue algum material sobre o assunto:











Documentos da CNBB-Regional 1 criminosamente apreendido pelo PT. Imprima você mesmo e distribua. (frente - miolo).

PNDH (programa nacional de "direitos humanos"), fabricado pelo PT, e assinado por Lula e Dilma. Link oficial do Ministério da Justiça (atente para as páginas: 91 - letra "g"; 92 - "recomendações"; 143 - letra "g"; 212 - item 179; 218 - item 334; Dilma: pag. 178 e 185).

Resoluções do 3º Congresso do PT. Link do site do próprio PT (vide página 82).

Não podemos nos calar meus amigos. Não tenham medo de ameaças, vidas inocentes dependem da sua ação. Mas sobretudo, não esqueçam de consagrar o Brasil ao Imaculado Coração de Maria em suas orações.



"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Campanha “REZEMOS PELO SANTO PADRE”


Não pode haver ocasião mais oportuna para que os católicos de todo o Brasil se unam em oração pelo Sumo Pontífice Bento XVI. No contexto de tantas críticas e difamações, calúnias e perseguições, está construído o cenário ideal para que a força dos tripulantes da barca de Pedro atue na intercessão pelo Papa. Hoje, sexta-feira, Sua Santidade comemora seu aniversário natalício e, na segunda-feira (19/04), ele completará 5 anos de pontificado.

O Evangelho deste domingo faz referência ao sucessor de Pedro. “Apascenta minhas ovelhas”, diz o Senhor. Pedro apascenta o rebanho dos cristãos; chegou a hora de agradecermos a coragem e o ânimo com o qual o Papa Bento XVI tem conduzido a Igreja nesse início de milênio. Chegou a hora de rezarmos por aquele que, todos os dias, reza por nós.

Como? Na Missa deste Domingo, ofereceremos nossas preces de forma especial pelo Santo Padre. Vale até mesmo permanecer na Igreja, ou preferencialmente diante do Santíssimo Sacramento, por alguns minutos após a Santa Missa, oferecendo a Nosso Senhor as preces de toda a Cristandade pelo Sumo Pontífice, a fim de que, pelas gloriosas e ternas mãos da Santíssima Virgem Maria, o Senhor nunca lhe permita faltar a assistência do Espírito Santo, e conceda a fortaleza, a sabedoria e a coragem, para que ele continue sendo o espelho do Bom Pastor que tem sido nestes 5 anos de pontificado, e que ele não sucumba diante das críticas e ataques da mídia secular, dos ateus, dos agnósticos, e de todos os inimigos da Igreja.

Domingo será um dia de união. Unamo-nos com os cristãos católicos de outras partes do mundo, que também estarão intercedendo pelo Santo Padre. Unamo-nos com os santos apóstolos, as virgens, os mártires, os anjos e santos do Céu, e a Bem-Aventurada Virgem Maria, enfim, Igreja militante e triunfante, em sinal de profunda e sincera adesão ao nosso Pastor neste mundo de Exílio.

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Nosso compromisso: oferecer preces e orações(*) pelo Santo Padre Papa Bento XVI.
Onde: cada um em sua própria paróquia.
Quando: neste Domingo, 18/04/2010, na Santa Missa.

* Sugestão: oferecer um terço ou, ao menos, um Pai-Nosso, três Ave-Marias, um Glória e uma Salve Rainha.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Desdobramentos

Frutos da abertura dada pelo Santo Padre com a Anglicanorum Coetibus:

- na Austrália 16 paróquias anglicanas devem se converter em massa;

- nos EUA acaba de ser anunciado que 100 paróquias anglicanas também se converteram;

- na Inglaterra é esperada a conversão de 200 congregações anglicanas nos próximos meses.


Welcome Home brothers!



"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

terça-feira, 2 de março de 2010

Transforma-se o amador na cousa amada

Lá pelo longínqüo 2008 eu trazia Camões para o blog, em um soneto que começava assim:

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Agora, já em 2010 eu leio em São João da Cruz:

"Para dar mais evidência a esta doutrina, observemos que o afeto e o apego da alma à criatura a torna semelhante a esta mesma criatura. Quanto maior a afeição, maior a identidade e semelhança, porque é próprio do amor fazer o que ama semelhante ao amado."
(in Subida do Monte Carmelo, Livro I, capítulo IV, parágrafo 3).

Premissas idênticas, conclusões diferentes.

Em Camões o amante já nem precisa mais da amada, pois tem em si a parte desejada, se sente cheio, quase em um narcisismo disfarçado.

Em São João da Cruz o amante é diminuído por essa afeição. Ele diz mais a frente:"assim, o que ama a criatura desce ao mesmo nível que ela, e desce, de algum modo, ainda mais baixo, porque o amor não somente iguala, mas ainda submete o amante ao objeto do seu amor".

Para o Santo, portanto, todo amor, qualquer que seja ele (ao dinheiro, à comida, a um amigo, etc.) deve antes passar por Deus. Deve, então, ser amor através de Deus, através da Verdade, através do Bem. Só assim não somos diminuídos, não somos escravizados, não somos, enfim, tomados por falsas alegrias.

Quantas vezes nós amamos errado? Quantas vezes nos "transformamos" em outra criatura e somos por ela diminuídos e escravizados? Quantas vezes a criatura que amamos é nosso próprio umbigo e acabamos cheios de si, em um círculo vicioso infernal?

A quaresma é O tempo para revertermos essa situação: Evitando a vanglória, dando, pela oração, glória a Deus; Educando nosso amor ao desapego, através do jejum e da abstinência; e cultivando o hábito de amar através de Deus, pela caridade.

Precisamos desta via purgativa, desta purificação da alma, para crescermos, para deixarmos, ao menos em parte, a escravidão e as angústias e lágrimas que a acompanham. Sem isso viveremos na falsa esperança de um dia sermos felizes em nosso próprio mundo de fantasias, como o de Camões, que completa:

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois com ele tal alma está liada.

Nunca vi isso funcionar, mas se você está disposto a tentar, vai lá amigão... mas não diga que eu, ou melhor São joão da Cruz, não avisou.



"tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

Subida do Monte Carmelo

Depois de umas reflexões mais políticas, e aproveitando a Quaresma, uma palavrinha de São João da Cruz:

"Oh! quem pudera fazer compreender, amar e praticar tudo o que encerra este conselho dado pelo Salvador sobre a renúncia de si mesmo ["se alguém me quer seguir, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-me, porque quem quiser salvar sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, salvá-la-á" (Mc 8,34-35)], para os espirituais aprenderem como devem andar neste caminho de modo bem diferente do que muitos pensam! Segundo a opinião de alguns é suficiente reformar os hábitos e ter um pouco de retiro; outros se contentam em praticar até certo ponto as virtudes, orar e mortificar-se. Mas nem uns nem outros se dão ao verdadeiro desprendimento e pobreza, à renúncia e pureza espiritual (que é tudo o mesmo) aconselhada aqui pelo Senhor. Bem longe disso, vivem a alimentar e encher a natureza de consolações e sentimentos espirituais em vez de desapegá-la e negar-lhe toda satisfação por amor de Deus. Pensam ser bastante mortificá-la nas coisas do mundo, e não querem aniquilá-la completamente e purificá-la em toda propriedade espiritual. Assim fogem eles como da morte à prática desta sólida e perfeita virtude que está na renúncia de todas as suavidades em Deus, e que abraça toda a aridez, desgosto, trabalho, numa palavra, a cruz puramente espiritual e o despojamento completo na pobreza de Cristo. Buscam somente as suaves comunicações e doçuras divinas. Isto, porém, não é a negação de si mesmos, nem desnudez de espírito, mas, sim, gula de espírito. Essas pessoas se tornam espiritualmente inimigas da cruz de Cristo, pois o verdadeiro espírito antes procura em Deus a amargura que as delícias, prefere o sofrimento à consolação; a privação, por Deus, de todo o bem ao gozo; a aridez e as aflições às doces comunicações do céu, sabendo que isto é seguir a Cristo e renunciar-se. Agir diferentemente é procurar-se a si mesmo em Deus, o que é muito contrário ao amor. Com efeito, buscar-se a si mesmo em Deus é procurar as mercês e consolações divinas; mas buscar puramente a Deus consiste não só em querer privar-se de todos os regalos por ele, como ainda em inclinar-se a escolher, por amor de Cristo, tudo quanto há de mais áspero, seja no serviço divino, seja nas coisas do mundo: isto, sim, é amor de Deus."
(São João da Cruz, Subida do Monte Carmelo, livro II, capítulo VII, parágrafo 5)



"Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Grandes pequenas notícias

Não tenho autorização para dizer quem, mas um padre capixaba me disse que tem muita vontade de celebrar "de costas". Segundo ele, estar de frente para os fiéis o coloca em posição de muito destaque, retirando o foco dAquele que é a verdadeira razão de estarmos lá. Concordo. Agora vamos ver se ele vai da vontade para a ação. Rezemos.


"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

e o Leviatã se move...

Não só de planos de direitos (des)humanos vive um governo.

Algum cabeça de camarão resolveu que estava na hora de fazer caridade e, ao invés de tirar do próprio bolso, propôs que o sacrossanto podersoberanodopovoreunidocedidoaoseurepresentante (psdprcasr) determinasse que todas as empresas devem ser obrigadas dar 5% dos seus lucros para os empregados.

Vai mais alguma coisa aí tio?

A bem da verdade os empresários ainda teriam amplo direito de decisão na sua própria empresa, poderiam escolher entre dar aos empregados ou a mais no imposto de renda. UAAAAU.

Existe uma lenda urbana que diz que os senhores feudais tinham o direito à primeira noite com sua serva recém casada. Evidente que isto não existia na cristandade, é pura balela iluminista, mas não sei porque as vezes acho que estamos mais próximos do que nunca de uma coisa dessas. (institucionalizada evidentemente... a "lei" acima de tudo).



"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Plano Nacional de Direitos Humanos - 3

Respirei fundo, enchi o peito de coragem e baixei o catatal de monstruosidades do PNDH3. Agora falta paciência para ler, mas tentarei. Rezem por mim.

Mas se há algo que fica evidente nesse tipo de documento, mesmo antes de ler, é como na modernidade os conceitos de democracia, vontade geral, representação e soberania popular, não passam de ficções bem trabalhadas para liberar de qualquer limite quem ocupa o Poder Estatal.

Um Poder verdadeiramente democrático, pela lógica da representatividade, deveria ser sempre conservador. Ora, a suposta "vontade geral" que elege seu representante o faz, justamente, porque vê nele a realização dos seus anseios, a proteção dos seus valores, mesmo quando não sabe exatamente quais são eles. Simplesmente não faz sentido dizer que a vontade de quem vota é escolher alguém que queira mudá-lo, sobretudo quando a mudança deve atingir o que ele tem de mais profundo, seu sistema de valores, sua moral.

O representante honesto deveria, assim, seguir sempre a lei moral do povo que o elegeu e saber reconhecer os seus valores mesmo nos clamores mais confusos. Essa é a lógica.

Porém a coisa não funciona assim. Uma é a lógica para vender o peixe, outra, mais sutil e longe das mentes menos preocupadas, depois que o peixe foi vendido. Começa na própria natureza humana decaída, que ungida de poder e sem definições bem estabelecidas do que seja a tal "vontade", acaba fazendo toda-poderosa a sua própria, qualquer que seja ela. Passa também pelo sistema partidário, p.ex., que obriga o eleitor a votar no fulaninho, que, por sua vez, está vinculado às ideologias de um partido.

Dona Maria votou no Seu Gumercindo porque ele é gente boa, parece ser um sujeito que faz o bem (e o bem é justamente aquilo que o pai e a mãe da Dona Maria ensinaram para ela desde bem cedinho, embora ela nunca tenha parado para raciocinar sobre o assunto). Ocorre que Seu Gumercindo é filiado à um partido e o voto da Dona Maria é tido como uma carta branca para toda uma série de bobagens que ela (nem seu pai, nem sua mãe, nem seus avós, nem tataravós) jamais aprovaria.

Então, a "vontade geral", que não passa de uma ficção, com um conceito propositalmente vazio, sujeito a ser modelado de acordo com o discurso que se pretende impor, passa a ser definida pelos ideais do partido daquele que conseguiu enganar a maioria dos eleitores se passando de bom moço (fiel aos bons costumes e à moral), mesmo que essa vontade seja flagrantemente contrária à da imensa maioria da população.

Na cabeça desse pessoal não há, portanto, qualquer limite além da sua própria idéia de "novo mundo". Se o povo a quem eles teoricamente representam se nega a aceitar as aberrações que propõem é ele que deve ser mudado, afinal o partido eleito é quem exerce a tal "soberania popular", mesmo que contra o povo.



"Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rumos políticos

"Indagou de seus botões, como fizera muitas vezes, se não era lunático ele próprio. Talvez um lunático seja apenas uma minoria de um. Antigamente, fora sinal de loucura acreditar que a Terra gira em torno do Sol, hoje, crer que o passado é inalterável. Podia ser o único a ter aquela crença, e sendo sozinho, lunático. A idéia de ser lunático, porém, não o perturbava grandemente. O horror era estar enganado.

Tomou o livro escolar e olhou o retrato do Grande Irmão que formava o frontispício. O olhar hipnótico fixou o de Winston. Era uma força enorme, fazendo pressão - algo que penetrava o crânio, se chocava contra o cérebro, amedrontava e fazia perder a fé, persuadia quase a negar a evidência dos sentidos. No fim, o Partido anunciaria que dois e dois são cinco, e todos teriam que acreditar. Era inevitável que o proclamasse mais cedo ou mais tarde: exigia-o a lógica de sua posição. Sua filosofia negava tacitamente não apenas a validez da experiência como a própria existência da realidade externa. O bom senso era a heresia das heresias. E o que mais aterrorizava não era que matassem o cidadão por pensar diferente, mas a possibilidade de terem razão. Por que, afinal de contas, como sabemos que dois e dois são quatro? Ou que existe a lei da gravidade? Ou que o passado é inalterável? Se tanto o passado como o mundo externo só existem na mente, e se a mente em si é controlável... então?" (1984, George Orwell, grifos meus)

Esse pedacinho de texto estava aqui aguardando meu humor. Parece que meu humor achou que era hora de publicar.

O passado já é constantemente alterado, nas nossas escolas mesmo, diária e despudoradamente. A inquisição ganha umas mil e poucas mortes por dia, mata mais hoje do que jamais matou em séculos. A Rússia é só a experiência fracassada de um falso marxismo, assim como a China, Coréia do Norte, etc., em pouco tempo serão, ou melhor terão sido, apenas mais uma exploração capitalista e conservadora. Che é um santo, hoje já sem dúvidas, mas deve acabar subindo aos altares breve breve.

A realidade vai sendo expulsa da mente humana, a golpes de língüa, isso mesmo, de língüa, é o leãodechácara (agora é assim? tudo junto mesmo?) do politicamente correto, das alterações de significado, das convenções. "Homem", agora, é ofensivo, se o sujeito quiser ser chamado de "mulher" é isso que ele é, o vocábulo é um estado de espírito, uma ficção, não pode ser imposto só porquê o moç... o sujeit.., o ser humano nasceu com órgãos sexuais masculinos (não, querer ser mulasemcabeça não vale... ainda.. mas é assim mesmo que escreve agora? mulasemcabeça, sério? espero que esteja errado). Casamento é essencialmente ligado à procriação? quem falou? Muda o dicionário, dilata o significado, junta uns sinônimos, e voilá, casamento é todo e qualquer juntamento (homem-homem, homem-bode, homem-bananeira,etc.) e o antigo conceito deixa de existir. Uma imobilização lingüística, tipo jiu-jitsu.

O Poder governamental é isso ai, não admite concorrentes, esmaga todos, mesmo que seja a própria realidade. Não me surpreenderei quando, no fim da vida, eu ler no livro escolar do meu neto: 2 + 2 = 5.

...Mas o que estou dizendo? Não vou ter netos, família vai ser só mais um conceito ultrapassado.. Enquanto isso eu aproveito para indicar o livro. 1984, George Orwell, vale a pena uma lida.



"Tuu totus ego sum, et omnia mea tua sunt"